segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Sobre o show na Cachaçaria Tradicional (21.01.10)
Uma das chuvas mais fortes do verão campineiro.
Quinta-feira perdida no meio das férias escolares de Janeiro.
Data do mês não indicada pra se organizar um evento.
Show em Sousas, que eu adoro, mas que, por ser um distrito de Campinas, não está tão à mão em termos de distância do centro da cidade.
Duas bandas tocando músicas próprias.
Não parece a receita para um desastre? Não tinha tudo pra dar errado?
Então, gente, acabaram sendo dois grandes momentos pras carreiras de todos os músicos envolvidos no projeto.
Marcio Slim, no vocal principal e gaita, e Marcelo "The Saint", guitarra e backing vocal, devidamente acompanhados por sólidas bases de bateria e baixo, fizeram o show de abertura com competência e garra marcantes. Pra mim, que já toquei na The Hollers, blues é uma referência extremamente importante. Talvez por isso eu tenha curtido tanto não apenas ouvir as músicas do CD dos caras ("A vida é como um grande jogo") como também (e principalmente) curtido as improvisações que, no final das contas, é o que realmente conta. Nesse quesito os caras realmente mandaram muito bem: houve, inclusive, momentos em que as criações passearam até pelo repertório da mpb usando-a como base para as viagens musicais. Grande show. Quero outro. Pra logo.
E SPIN OFF? Acho que o grande barato deste show veio das diferenças entre se fazer um show em teatro (como foi o de Agosto passado) e em um bar. Tudo fica muito mais próximo, mais informal, mais direto. As coisas ficam mais soltas e verdadeiras.
Olha, nós tocamos sobre uma base pré-gravada, com o Pablo batera e o João baixista com click nos fones de ouvido. Essa condição tem tudo pra fazer o som tender à uma regularidade que pode se tornar mecânica, caso os músicos não saibam trabalhar em cima dela com desenvoltura. Nesse quesito, fiquei muito surpreso com a banda conseguindo criar, até nos mínimos momentos, intervenções surpreendentes que fazem com que o som do CD seja expandido, recriado, reinventado à cada execução.
Ver pessoas cantarolando trechos de músicas, outras folheando o encarte pra entender exatamente o que foi cantado,o diálogo quase corpo-à-corpo entre banda e público, isso tudo foi muito bom. E ouvi, mais uma vez, de duas pessoas, que o repertório cresce muito ao vivo. Tanto que essas pessoas disseram que iriam reouvir o CD ao chegar em casa para checar coisas que tinham deixado passar desapercebidas na primeira audição!
Pensando bem, isso foi exatamente o porquê de eu ter me metido a fazer esse CD. A gravação em si das músicas é uma coisa muito legal. Mas os shows....Esse é o momento mágico onde o que realmente importa acontece!
Abaixo, algumas fotos do evento.
Te espero no próximo.
Se você foi, deixe um comentário aí, vai? Wton
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NEM PRECISA PEDIR 2X PRA COMENTAR O SHOW,RSRS
ResponderExcluirATÉ PARECE QUE EU IRIA MESMO PERDER O SHOW QUE COMO SEMPRE FOI UM ARRASO! VC TON E A BANDA ESTÃO MAIS UMA VEZ DE PARABÉNS, EU QUE JÁ HAVIA VIRADO FÃ NO PRIMEIRO SHOW ONDE CONHECI AS MÚSICAS SÓ REAFIRMEI O QUANTO CURTO O SOM DE VCS.
RSRS DESSA VEZ EU CONHECIA AS MÚSICAS VIAJEI 100000 VEZES MAIS!
ENTÃO PRA NÃO ESTENDER O COMENTÁRIO...SHOWWW...QUEROOO MAISSS!!! RSRS, PARABÉNS DE NOVO A TODOS VCS!FOI TUDO ÓTIMOOOO, SUCESSO SEMPRE MEU AMIGO!!! :)